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Putin diz que negociações com Ucrânia chegaram a 'beco sem saída' e que, sem acordo, guerra continuará

Putin diz que negociações com Ucrânia chegaram a \'beco sem saída\' e que, sem acordo, guerra continuará
Presidente afirma que invasão teve \'objetivos nobres\' de \'proteger\' regiões separatistas do Leste ucraniano

MOSCOU — O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira que as negociações de paz com a Ucrânia chegaram a um "beco sem saída" porque Kiev mudou as posições que havia apresentado no encontro dos negociadores em Istambul, em 29 de março. Sem um acordo, disse ele,"a operação militar continuará". Em resposta, o negociador-chefe ucraniano, Mikhail Podolyak, disse que as negociações são "extremamente difíceis", mas continuam, e que as declarações de Putin são uma tentativa de pressão.

Em suas declarações, Putin afirmou ainda que a invasão tem os "objetivos nobres" de proteger as regiões separatistas do Leste da Ucrânia e que a Rússia “não tinha escolha”. Ele discursou e deu entrevista coletiva, transmitida pela TV russa, ao lado do presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, durante uma visita ao cosmódromo de Vostochny, que fica 5.500 quilômetros a leste de Moscou, perto da fronteira chinesa.

O presidente russo enfatizou especificamente o objetivo de controlar a região de Donbass, no Leste ucraniano, que inclui parte das províncias de Donetsk e Luhansk, onde os separatistas pró-Moscou declararam independência, reconhecida pelo Kremlin um dia antes da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro.

— O que estamos fazendo é para ajudar as pessoas, salvar pessoas de um lado, e do outro estamos trabalhando para garantir a segurança da Rússia. Obviamente, não tínhamos escolha e essa é a decisão certa — disse.

Ele afirmou ainda que a ofensiva prosseguirá com "calma", para minimizar baixas.

— A nossa missão é cumprir os objetivos traçados minimizando as perdas, vamos atuar de forma harmoniosa, tranquila, de acordo com o plano proposto desde o início pelo Estado-Maior.

Contexto: Ucrânia teme queda de Mariupol e espera ofensiva russa no Leste; depósitos de gás podem ter influenciado estratégia do Kremlin

A guerra — que Putin chama de “operação militar especial” — já obrigou mais de 4,4 milhões de ucranianos a fugirem do país, deslocou internamente outros 6,5 milhões, além de causar milhares de mortes de civis e soldados dos dois países.

Temos objetivos nobres. Isso é o que acontecerá: protegeremos o Donbass. Isso é o que vai acontecer, não há dúvidas — afirmou. — O principal objetivo é ajudar as pessoas do Donbass, que nós reconhecemos [como repúblicas independentes], e devemos fazer porque as autoridades de Kiev, encorajadas pelo Ocidente, se negavam a implementar os Acordos de Minsk para uma resolução pacífica dos problemas na região.

Ao se referir ao estancamento das negociações, Putin retoma o que disse o chanceler russo, Sergei Lavrov, em 7 de abril. Na ocasião, Lavrov afirmou que Kiev havia apresentado um novo esboço de tratado de paz no qual cláusulas já acordadas no encontro de Istambul sofreram alterações.

Segundo Lavrov, no final de março Kiev concordara inicialmente que as garantias de segurança que seriam dadas à Ucrânia por um grupo de países não se aplicariam à Península da Crimeia, anexada militarmente pela Rússia em 2014. Disse, também, que qualquer exercício militar poderia ser realizado pela Ucrânia apenas com o consentimento de todos os países garantidores, incluindo a Rússia . De acordo com o chanceler russo, no entanto, no novo projeto de documento este parágrafo é substituído pela necessidade de obter o consentimento da maioria dos países garantidores.

Na ocasião, Mikhail Podolyak, o negociador-chefe de Kiev, afirmou que as declarações de Lavrov eram "de significado puramente propagandístico".

Publicado em 12/04/2022 ás 15:04
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Ataque a tiros em metrô deixa ao menos 16 feridos em Nova York; 5 estão em estado crítico

Ataque a tiros em metrô deixa ao menos 16 feridos em Nova York; 5 estão em estado crítico
Ocorrência registrada na estação Rua 36, no Brooklyn, não é investigada como terrorismo; homem negro considerado suspeito é procurado pela polícia

NOVA YORK — Um ataque a tiros deixou pelo menos 16 feridos, dos quais 10 foram baleados, no metrô de Nova York, nos Estados Unidos, nesta terça-feira. Cinco vítimas estão em estado crítico, mas estável. O crime aconteceu na estação Rua 36, no bairro Sunset Park, na região do Brooklyn, por volta de 8h30, hora de maior movimento no transporte.

Na primeira entrevista coletiva sobre o caso, a polícia informou que a ocorrência não está sendo investigada como um ataque terrorista, mas ainda não sabe o que teria motivado o ato de violência. Investigadores estão procurando um suspeito. Ele foi identificado como um homem negro que usava máscara de gás, colete laranja e camisa verde escura — traje semelhante ao usado por trabalhadores da construção civil.

A polícia disse que a fumaça vista na estação foi provocada por uma bomba de fumaça, e não por um dispositivo explosivo. O autor do ataque lançou o artefato e começou a atirar de dentro de um vagão do metrô. Vídeos postados em redes sociais mostraram as pessoas fugindo de um vagão para a plataforma da Rua 36, enquanto a fumaça tomava conta do local.

Conforme a emissora de TV ABC, uma vítima baleada também teria sido encontrada na estação Rua 25, em Greenwood Heights, pouco antes das 8h30. Esse registro indicaria que ataque pode ter começado no local e terminado apenas na Rua 36.

A governadora do estado de Nova York, Kathy Hochul, aconselhou os nova-iorquinos a permanecerem “vigilantes e alertas”, dizendo que “esta é uma situação de atirador ativo agora na cidade de Nova York”.

Uma passageira identificada com Claire disse ao New York Post que estava em um trem da linha N, com destino a Manhattan, quando testemunhou o ataque.

— Houve tantos disparos que perdi a conta — contou.

Patrick Berry, de 41 anos, disse que estava esperando na estação Rua 25, quando um trem da linha R chegou por volta das 8h30. Ele e sua filha de 3 anos embarcaram, mas o trem não se moveu.

Publicado em 12/04/2022 ás 15:04
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Tiroteio em pousada de luxo na Bahia termina com dois mortos e duas influenciadoras digitais presas

Tiroteio em pousada de luxo na Bahia termina com dois mortos e duas influenciadoras digitais presas
Polícia foi a praia após moradores denunciarem homens armados, e foi recebida a tiros; um dos mortos era fugitivo do sistema carcerário por tráfico de drogas. Mulher presa disse saber que namorado tinha envolvimento com crime.

Dois homens morreram em confronto com Policiais Militares na Praia do Garcês, na cidade de Jaguaripe, baixo sul da Bahia. Duas influenciadoras que estavam com eles foram presas enquanto tentavam fugir da polícia. Os casos aconteceram na tarde de segunda-feira (11). As mulheres seguiam detidas na manhã desta terça.

Moradores da região chamaram a PM por meio do 190 e informaram que havia homens armados na Pousada Paraíso Perdido. Quando a polícia chegou ao local, foi recebida a tiros pelos dois homens, e revidou. [Veja detalhes sobre a pousada abaixo]

Os suspeitos foram baleados e chegaram a ser socorridos e levados para o Hospital Gonçalves Martins, em Nazaré, mas não resistiram aos ferimentos. Os homens foram identificados como Agnaldo Leite da Silva Neto, de 29 anos, conhecido como Neto Talisca, e Felipe Augusto Machado, de 28, conhecido como Batoré.

De acordo com a PM, Agnaldo era fugitivo do sistema carcerário por tráfico de drogas. As duas influenciadoras foram identificadas como Laylla e Adrian Grace. A reportagem tenta contato com a defesa das duas.

Tentativa de fuga em caminhonete
As duas influenciadoras foram presas enquanto tentavam fugir em uma caminhonete. Elas foram levadas para a delegacia de Santo Antônio de Jesus, onde estão à disposição da Justiça, nesta terça-feira (12).

O tenente coronel Edmundo Assemany, que é o comandante do 14º Batalhão de Polícia Militar, em Santo Antônio de Jesus, Recôncavo Baiano, informou que foi encontrada cocaína na caminhonete em que as mulheres tentaram fugir.

"No interior do veículo onde elas estavam havia uma quantidade grande de drogas. Um quilo de cocaína é uma quantidade bastante razoável de droga, e, por conta disso, elas foram apresentadas também na delegacia, onde o delegado entendeu que era necessário lavrar o flagrante contra elas também”, completou.

No local, além da caminhonete, a PM também apreendeu duas pistolas, dinheiro e sete cartões de créditos.

Além de ser point dos famosos no baixo-sul da Bahia, a pousada Paraíso Perdido tem ficado em evidência nos últimos meses por causa da morte do dono do estabelecimento, o Leandro Troesch. Ele foi encontrado sem vida em um dos quartos do local, no dia 5 de fevereiro.

Um funcionário de Leandro, o Marcel Vieira, foi morto dias depois em Camassandi. Conhecido como Billy, ele era considerado pela polícia a testemunha chave para entender a morte do patrão.

As principais suspeitas de envolvimento no crime são a esposa de Leandro, Shirley Figueredo, e Maqueila Bastos, amiga de Shirley, que tiveram prisões decretadas. Maqueila foi detida em Sergipe no dia 24 de março, por ordem judicial, e transferida para Salvador na última terça-feira (5).

Publicado em 12/04/2022 ás 11:04
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